CIRCUITO DE INCLUSÃO REÚNE 400 PESSOAS NO CAMPING MUNICIPAL DE AVARÉ
E O GRUPO DE CAPOEIRA RITMO ESTEVE PRESENTE
Cerca de 400 pessoas participaram do 1º Circuito de Inclusão realizado no domingo, 31 de julho, no Camping Municipal.
O balanço é da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. A proposta do evento em parceria com a Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência foi oferecer atividades esportivas e socioculturais para pessoas com deficiência num dos cartões-postais da Estância Turística de Avaré.
A programação incluiu judô, caminhada e apresentação de violão com a participação de assistidos das entidades Fundação Padre Emílio Immos, APAE e Centro de Convivência do Idoso.
Além de atividades com o público-alvo, a edição contou com capoeira, treinamento de natação na Represa Jurumirim sob o comando do professor Sandro Cunha e competição de corrida (confira o resultado abaixo).
A capoeira é uma arte marcial afro-brasileira criada pelos negros das mais diversas etnias, trazidos de seu país para serem escravos nos engenhos (fazendas de cana destinadas à produção de açúcar) no Brasil Colonial do século XVI.
Também pode ser considerada um jogo e uma dança.
Os escravos eram constantemente alvos de práticas violentas e castigos dos senhores de engenho. Quando fugiam das fazendas, eram perseguidos pelos capitães-do-mato (espécie de mercenários que tinham como tarefa principal capturar os escravos fugitivos para seus amos), que tinham uma forma de agir extremamente violenta.
Para se defender desses maus tratos, e por vontade de libertar, os escravos criaram uma luta disfarçando seus movimentos.
Para não levantar suspeitas dos senhores de engenho, misturaram chutes e cabeçadas a cânticos e danças africanas.
Essa atividade acontecia nos arredores das senzalas (galpões que serviam de dormitório para os escravos) em terreiros de mato cortado. Em tupi-guarani, mato cortado ou extinto, formaria um vocábulo parecido com a palavra capoeira como conhecemos, que seria “caápuêra”. Esta seria a explicação mais aceita por pesquisadores para a origem da palavra.
Em 1890 a capoeira foi proibida no Brasil, sendo que sua liberação aconteceu apenas em 1930. Em 07 de Agosto de 1985 foi aprovada a Lei nº 4.649, que oficialmente declarou o dia 3 de agosto como o Dia do Capoeirista. Atualmente a atividade é praticada em mais de 150 países, sendo que somente no Brasil existem mais de 5 milhões de capoeiristas.
Estilos da capoeira
A capoeira tem três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento.
O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira Angola, que se caracteriza pelo ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia.
O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira Angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas.
Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.
segunda-feira, 1 de agosto de 2022
Confira tudo que rolou no 1° Ginga Menina em Inúbia Paulista
Hoje vamos conhecer um dos mais importantes Mestres de capoeira do Ritmo Baiano.
Estamos falando do Grande Mestre Marcão, reconhecido pela sociedade da capoeira e com grande influência na capoeira do interior do estado de São paulo.
Ele lidera o Grupo de Capoeira Ritmo Baiano na região noroeste do estado.
Marcos Elias da Costa, mais conhecido como Mestre Marcão, iniciou a capoeira ainda na juventude em São Paulo, Treinou com o Mestre 70 do Grupo Raízes do Abaeté.
E foi nesta época que ele ganhou o apelido de Marajá. Por trabalhar desde muito cedo com fabricação e venda de roupas ele adquiriu um carro e os amigos diziam que ele tinha vida de marajá, por isso o apelido.
Mais a realidade é que Ele trabalhava bastante e por isso colhia os frutos.
Mas voltando a capoeira, Marcos Elias treinou com mestre 70 até meados de 1989, quando teve que se mudar para Avaré.
Em Avaré chegou a treinar com o Paçoca e com o Donizete na academia Araujo, na esquina da escola Matilde Vieira.
Mas por motivos de trabalho teve que dar um tempo com a capoeira.
Casou-se com sua esposa Cassia, a qual sempre o acompanhou tiveram nesta época Três filhos o Junior, o mais velho, a Natália e a Gabriela e mais tarde teve o Joãozinho.
O retorno à capoeira e a entrada ao Grupo Ritmo Baiano, aconteceu na Company Academia, Marcão já conhecia o professor Valter, que na época dava aula na company.
Sua adaptação foi rápida ao Grupo Ritmo Baiano, com uma evolução e condicionamento que logo o fez se destacar.
Deu continuidade ao trabalho na antiga Guarda Mirim, onde hoje é o Centro Cultural.
Na época a academia ficava lotada as aulas eram dinâmicas e animadas.
Por volta de 2007 iniciou seu trabalho solo pelo Grupo de Capoeira Ritmo Baiano na cidade de Arandu.
Seu trabalho em Arandu tomou força e se consolidou ano a ano.
Em 2010 realizou a terceiro evento na cidade e o primeiro "GINGARANDU". nome que utiliza até hoje nos eventos de capoeira e que já esta em sua 11º edição.
Além disso, organizou e supervisionou diversos eventos, desfiles e apresentações.
Foi Diplomado a Mestre de Capoeira pelo Presidente da Ritmo Baiano, Mestre Gildo Nunes e Reconhecido a Mestre de valor por toda a sociedade da capoeira.
Ele esta a frente do Grupo na região noroeste do estado desde 2011, após uma reestruturação do Ritmo Baiano.
Nosso grande Mestre Marcão tem uma historia de muita luta e trabalho dentro e fora da capoeira, trazendo consigo valores que são repassados as próximas gerações através de seus professores.
Todos estes valores e exemplos se refletem em cada membro e em cada aluno que passa por suas mãos.
Ele foi o pioneiro a implantar a chamada "capoeira Paulistana" na rotina de treinamento e roda do Grupo.
Seu trabalho em Arandu está completando 15 anos.
Em 2022 iniciou junto a prefeitura de Arandu o projeto "Primeiros Passos na capoeira" que visa dar acesso a cultura brasileira através da capoeira, às crianças da rede publica de ensino além do público em geral da cidade.
O Mestre Marcão conta com uma equipe, por Ele formada de professores, monitores, formados, estagiários, instrutores e graduados, além dos alunos que não param de chegar.
O Sr. Marcos Elias ( Mestre Marcão) é um orgulho e um exemplo a todos nós e uma conquista da Associação de Capoeira Ritmo Baiano.
Quer conhecer mais sobre os membros da Ritmo Baiano, então fique ligado nas próximas postagens ou procure uma unidade Ritmo baiano mais próxima de você
Mais conhecido como, Contra Mestre Barrão, iniciou a capoeira no ano de 2002, em um projeto social no centro comunitário bandeirantes.
CM. Barrão ensinando a Ginga
Quando iniciou a capoeira era muito inibido, e era muito difícil ouvi-lo falar.
Ele tinha cabelos e barbas cumpridas. Sempre foi muito dedicado nos treinos, e não faltava.
Por ordem do mestre Ele, mesmo sendo acanhado, cantou uma musica de capoeira e esse foi o ponta pé inicial para que ele se desenvolvesse a parte musical na capoeira, o que se tornaria, mais a frente, um de seus maiores talentos.
Ele tomou como referência, as musicas do conhecido Mestre Barrão, e as cantava nas rodas de capoeira, e por isso ganhou o apelido de Barrão, apelido que o acompanha até hoje.
Ainda na juventude, treinava a semana toda, tanta dedicação, o fez adquirir um jogo limpo, estético e muito técnico.
Participou de uma infinidade de apresentações, demonstrações de capoeira em feiras, hotéis, Desfiles Cívicos entre outros.
Participou e venceu diversos campeonatos internos.
CM. Barrão ministrando Aula
Hoje com aproximadamente 22 anos de experiencia com a capoeira, o Contra Mestre André (Barrão) representa o Grupo Ritmo Baiano na cidade de Avaré e Arandu, sob a supervisão de Mestre Marcão.
Tem como característica um jogo muito técnico e estendido.
Suas aulas são didáticas e fortes, com técnicas apuradas e precisas.
Em Avaré ele, juntamente com o Contra Mestre Tom e a Formada Rita de Cássia tomam conta do projeto paineiras.
O Contra Mestre Barrão, traz em suas aulas toda a essência do Grupo Ritmo Baiano, com atividades dinâmicas e bem executadas.
Est. Rita, Mestre Marcão e CM. Barrão
Quer conhecer um pouca mais o Contra Mestre barrão e outros membros do Grupo Ritmo Baiano, então fique ligado nas próximas postagens e venha nos fazer uma visita.